Fique a saber com o Live Well Nutrition quais as vantagens e as desvantagens de fritar com Olestra.
O que é a Olestra?
É uma gordura artificial não calórica cuja finalidade é proporcionar uma maior palatabilidade (tornar o alimento mais saboroso) sem trazer calorias. Esta gordura não é digerida pelo organismo humano e está, muitas vezes, presente nas batatas fritas que compramos em pacote e noutros produtos previamente fritos e embalados.
Essa molécula é utilizada em Portugal?
A molécula não é utilizada em Portugal. No entanto, pode ser encontrada em alguns produtos, provenientes de outros países, comercializados em Portugal.
Que papel pode ter a molécula como solução para diminuir a ingestão de energia e gordura?
A Olestra tem uma estrutura semelhante à dos triglicerídeos mas, em vez da molécula de glicerol, possui uma molécula de sacarose. Este substituto de gordura é formado por uma combinação química de hexa, hepta e octa-estéres da sacarose e ácidos gordos de cadeia longa (6 a 8) mas, contrariamente às gorduras naturais, não fornece ao organismo calorias ou gorduras saturadas, uma vez que não é absorvida durante a digestão.
Vários estudos têm demonstrado que a utilização desta molécula diminui a absorção de vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, K e E) e de carotenóides (tais como α-caroteno, β-caroteno, luteína e licopeno). Para além deste aspecto, estudos sugerem que os indivíduos que ingerem estes substitutos de gordura tendem a aumentar o seu consumo de outros macronutrientes (como glícidos), acabando por compensar o défice energético inerente a esses substitutos.
Sabe-se ainda que a ingestão de olestra pode causar diarreia e outros distúrbios digestivos.
Vários estudos têm demonstrado que a utilização desta molécula diminui a absorção de vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, K e E) e de carotenóides (tais como α-caroteno, β-caroteno, luteína e licopeno). Para além deste aspecto, estudos sugerem que os indivíduos que ingerem estes substitutos de gordura tendem a aumentar o seu consumo de outros macronutrientes (como glícidos), acabando por compensar o défice energético inerente a esses substitutos.
Sabe-se ainda que a ingestão de olestra pode causar diarreia e outros distúrbios digestivos.
O que pensa sobre a utilização da molécula numa perspectiva nutricional?
Os “benefícios” da ingestão de Olestra não são suficientes para compensar as consequências que advêm da ingestão da mesma. A Olestra tem valor nutricional negativo, causa náuseas, diarreia, pode proporcionar a obstrução de vasos, aumenta casos de cancro de cólon, hipovitaminose e cegueira por falta de carotenóides. Perante desvantagens tão perigosas (podendo muitas delas comprometer a vida dos seres humanos), não recomendaria a utilização desta molécula.
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