Um estudo americano publicado no “The American Journal of Clinical Nutrition” avaliou a influência do consumo de ácidos gordos polinsaturados durante a gestação e verificou uma menor adiposidade nos filhos cujas mães apresentavam um consumo aumentado de ácidos gordos ómega 3.
Vários estudos referem que a exposição a ácidos gordos polinsaturados (AGPI) no início da vida, poderá influenciar o desenvolvimento futuro de adiposidade. Sobre a hipótese de que uma maior exposição pré-natal aos ácidos gordos ómega 3 poderá estar inversamente associada com a obesidade infantil, os investigadores pretenderam verificar de que forma o consumo de ácidos gordos ómega 3 e ácidos gordos ómega 6, durante a gestação, poderá estar associado com a adiposidade infantil.
Foram avaliadas as quantidades de ácidos gordos presentes na dieta da mãe e as suas concentrações sanguíneas, assim como a adiposidade infantil em crianças até aos 3 anos de idade. A amostra foi de um total de 1120 gestantes e seus respectivos filhos avaliados até aos 3 anos de idade, durante o período de 1999 a 2002. A adiposidade infantil foi medida pela soma das dobras cutâneas subescapular e tricipital, sendo o risco de obesidade medido pelo índice de massa corporal maior ou igual ao percentil 95 para idade e sexo.
Os principais
resultados deste estudo revelaram que um consumo aumentado de ácidos
gordos ómega 3 em mulheres grávidas poderá estar associado à menor
adiposidade na infância dos seus filhos.
Referências:
Referências:
Donahue SM, Rifas-Shiman SL, Gold DR, Jouni ZE, Gillman MW, Oken E.
Prenatal fatty acid status and child adiposity at age 3 y: results from a
US pregnancy cohort. Am J Clin Nutr. 2011 Feb 10.
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